Por devoção e sonho, na década de 50, padres e fieis juntaram todos os esforços possíveis para dar origem a uma paróquia católica que representasse a fé e a união dos moradores do bairro Jardim São Paulo, na Zona Norte da capital Paulista.
Em frente a
Estação Jardim São Paulo – Ayrton Senna da Linha Azul do Metrô está a paróquia
Nossa Senhora de Aparecida, que completa em 2015 seus 55 anos de existência, e
sua história conta com a comunhão feita entre grupos de fieis moradores do
bairro Jardim São Paulo e padres.
Segundo o site da igreja, no início
foi criada uma Associação para arrecadar fundos e estabelecer um local para
construir uma igreja, em homenagem à Nossa Senhora de Aparecida, considerada
pelos católicos, a santa Padroeira do Brasil.
Em 1958,
enquanto a igreja não ficava pronta, algumas missas eram realizadas em uma das residências
dos moradores da Associação. No ano seguinte, a Associação conseguiu adquirir o
terreno para construir a paróquia, celebrando missas no local a partir da
criação da pedra fundamental. Em 15 de Agosto de 1960, com uma missa realizada
pelo Arcebispo da época, a Paróquia tornou-se realidade para todos e teve suas
atividades iniciadas.
A Paróquia, além de missas, realiza as Pastorais
voltadas à assistência e orientação religiosa e social, como a Pastoral Eucarística
e a da Saúde. Graças as integrações entre paróquia e comunidade, existem também
os grupos de Festa, Teatro e Orações, com intuito de oferecer serviços a todos os
moradores e manter um laço da igreja com o bairro. Conheça as Pastorais, Grupos,
horários das missas e funcionamento da secretaria através do site da
Paróquia.
Além de serviços sociais, paróquia conta com uma das mais tradicionais quermesses da Zona Norte de São Paulo.
No dia 4 de novembro de 1933, em meio ao crescimento da cidade de São Paulo, foi aberta a Paróquia de Nossa Senhora da Candelária (clique aqui para saber mais). Localizada no coração da Vila Maria, a Igreja Candelária, como é popularmente conhecida, é um dos principais pontos de referência da região.
Administrada pela Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus – Dehonianos, a igreja, que hoje têm 81 anos de existência, possui uma das quermesses mais tradicionais da Zona Norte de São Paulo.
Além disso, a paróquia da Candelária conta com inúmeros trabalhos sociais, prestando apoio e solidariedade à comunidade da Vila Maria, e também fora dela. A igreja conta com assistência social, assistência educacional e uma farmácia com distribuição de medicamentos gratuitos.
Aos fiéis, são disponibilizados cursos de batismo, batizado, cursos de noivos e confissões. As missas ocorrem de segunda a domingo.
Fundada no dia 2 de fevereiro de 1914, a paróquia Santo Antônio do Pari teve como primeiro pároco o português Frei José Rolim. Anos depois, um proprietário dos terrenos no bairro da Zona Norte de São Paulo, Arthut Vautier, doou ao padre uma área para a construção de uma igreja. Com isso, em 1924, a população ganhou a matriz de Santo Antônio do Pari (clique aqui para saber mais sobre a Paróquia).
A igreja católica possui uma arquitetura admirável, com altares e púlpito em legítimo mármore de cores e incrustações de alto relevo de madeira.
Antes ocupada por italianos, a Praça Padre Bento, em torno da paróquia, hoje concentra um grande número de bolivianos, que mantém uma feira aos domingos, para reunir o seu povo e divulgar a sua própria cultura.
Por conta dessa grande ocupação de bolivianos na região, em 2014, ao celebrar seu centenário, a paróquia inaugurou um novo altar para Nossa Senhora de Urkupiña e Nossa Senhora de Copacabana, padroeiras da Bolívia.
A mesma praça se enche nos dias 13 de junho, em comemoração ao dia de santo Antônio – popularmente conhecido como o dia do santo casamenteiro. Pãezinhos e o tradicional bolo bento são distribuídos no local. Segundo a tradição, o bolo pode ajudar a encontrar um amor, e o pão, quando colocado em uma lata de arroz ou açúcar, mantém a fartura durante todo o ano.
Igreja foi responsável por ajudar as vítimas da epidemia da gripe espanhola na cidade de São Paulo.
A paróquia São João Batista do Brás foi construída em 1908,
sobre um riacho. A igreja, na Zona Leste de São Paulo, serviu durante muito
tempo como ponto de referência visual para turistas que passavam pela região
nas primeiras décadas do século passado, quando a cidade ainda era tomada por
fazendas.
Suas imagens e esculturas, algumas produzidas por artistas
parisienses e outras doadas por personalidades da época, possuem quase um
século. Seu acervo é considerado um dos maiores e mais valiosos da cidade.
A história da igreja ficou marcada por, no começo do século
XX, quando a epidemia de gripe espanhola assolou o mundo, promover visitas às
residências dos doentes, especialmente aos mais pobres, com serviços
voluntários de enfermagem e assistência social.
A paróquia também foi responsável pelo ensino religioso em
todas as escolas da região do Brás e o local a receber, na época, o maior
número de fies em São Paulo.
Considerado o maior espaço religioso do país, o Templo, localizado na Zona Leste de São Paulo custou mais de 680 milhões de reais.
Inaugurado em junho de 2014, o Templo de Salomão, localizado
no Brás, Zona Leste de São Paulo, é a sede mundial da
Igreja Universal do Reino de Deus.
Suas características estruturais foram inspiradas no Templo
de Salomão, que de acordo com a Bíblia, encontrava-se em Jerusalém, Israel,
antes de sua destruição em 586 a.C.
Segundo o Bispo Edir Macedo, a réplica foi desenvolvida com um conceito
totalmente espiritual, para que as pessoas pudessem encontrar a Santidade de
Deus ao pisar no local.
O Templo teve um custo de 680 milhões de reais e é
considerado o maior espaço religioso do país, com capacidade para mais de dez
mil pessoas em uma área de 70 mil metros quadrados.
Sua fachada foi construída com pedras nativas de Israel,
além de mais de duas mil toneladas de aço e já é considerado um dos principais
pontos turísticos da cidade de São Paulo.
Há 456 anos, São Paulo de Piratininga era fundada pelos padres colonizadores José de Anchieta e Manuel da Nóbrega. Aos redores dos rios Tamanduateí e Anhangabaú, surgiu o Pateo do Colégio, local disseminador da evangelização jesuíta proposta pelos padres, segundo o site oficial de turismo da Cidade. Com o passar dos anos, São Paulo, assim reconhecida pela Coroa Portuguesa, tornou-se a capitania principal da colônia e ponto de rota para exploração de novas terras e minas.
Dando um salto na história, São Paulo é cenário da Independência do Brasil, em 1822, proclamado às margens do rio Ipiranga, fato importante para a história e progresso da cidade e do país. Com o tempo, ambientada na República, São Paulo, por sua vez, é exemplo de desenvolvimento e expansão. Sua economia se expande cada vez mais, e sua morada pertence não só aos filhos nascentes em teu solo, mas também outros filhos de todo o mundo.
Os imigrantes vêm à São Paulo em busca de refúgio, dignidade e trabalho, criando uma nova nação miscigenada, conforme divulgação do site do Governo do Estado de São Paulo. Com eles, as culturas, crenças, costumes e religião também são disseminadas por toda cidade. Juntando a um passado em que índios, negros e europeus criavam uma nova São Paulo, árabes, italianos, japoneses, entre outros, contribuíram temporalmente com a construção dessa São Paulo multifacetada e plural que conhecemos hoje.
E para se ter ideia, estamos falando que além do catolicismo, pregado pelos padres fundadores, dos cultos indígenas e africanos, São Paulo começa a ser ambiente para as religiões orientais, árabes, judaicas, protestantes, espíritas kardecistas, anglicana e muito mais. Assim surge os bairros com raízes nos fundamentos destas religiões e seus seguidores.
São Paulo hoje é referência mundial de diversidade e ampla cultura, graças ao seu surgimento miscigenado, que auxilia na formação da identidade da cidade, tornando-a uma terra em que cada um tem o seu lugar. De norte à Sul, de leste à oeste, São Paulo prova ser a cidade em que a fé, independente da crença, está presente e se faz ressoar a todo momento.
Para quem não conhece São Paulo, o bairro da Liberdade, fica no Centro da cidade é expoente da cultura nipo-brasileira, pois além de ser o bairro oriundo dos imigrantes japonês, suas ruas, estabelecimentos comerciais, escolas e casas respeitam a cultura oriental e nos levam a ter contrato com uma cultura tão rica e próspera como a japonesa.
Em plena Rua São Joaquim, no número 285, o Templo Budista Busshinji realça a importância e presença da imigração japonesa no Brasil. Com suas formas minimalistas e provenientes da cultura nipônica, o templo foi criado em função da necessidade que os imigrantes japoneses tinham em manter seus hábitos e práticas budistas e a partir de uma escola, criada por missionários com fundamentos à pratica do Budismo, surgiu o Templo Busshinji.
No local, são realizadas atividades ligadas ao culto Budista, como meditação, estudos e contemplação à Budha, principal entidade mística do Budismo, além de eventos e cerimônias voltadas às tradições dessa religião e da cultura japonesa.
O Templo Busshinji fica próximo ao Metrô São Joaquim, da linha Azul e para conhecer mais basta acessar o site do Templo e ficar por dentro das novidades e informações do local e horários de funcionamento. Aberto à todos os interessados a conhecer a cultura Budista.
O atual Memorial da Imigração Judaica foi um marco na história dos judeus no Brasil
Em uma das esquinas do bairro do Bom Retiro, entre a Rua da Graça e a Rua Lubavitch, está localizada a Sinagoga mais antiga do estado de São Paulo: a Kehilat Israel (Comunidade de Israel).
Construída em 1912, a sinagoga teve um papel importante na imigração de judeus para o Brasil. Além de centro religioso, o local servia também como abrigo aos judeus que chegavam ao país, rumo à capital paulista.
No início, ela se manteve na parte superior de um antigo sobrado, enquanto a parte debaixo servia como quarto e cozinha para os hóspedes recém-chegados. Em menos 20 anos, desde a sua abertura, mais de 30 mil judeus deram entrada no Brasil.
O crescimento de judeus no país também impactou em mudanças no bairro, que antes era popularmente conhecido e dominado por eles.
Hoje, os coreanos são maioria na região. Os judeus, conforme foram adquirindo uma posição social maior, migraram para bairros mais nobres. Com isso, a sinagoga, aos poucos, foi sendo deixada de lado, até o seu fechamento, em 2011.
O local atualmente abriga o Memorial da Imigração Judaica, com um grandioso acervo montado a partir de doações de famílias judaicas.
A Igreja Pentecostal Deus É Amor pratica o Protestantismo Pentecostal, comumente dita evangélica protestante. A Igreja realiza cultos que estão diretamente ligados à propagação de sua crença, libertação e salvação de seus fiéis. Conforme o portal on-line da Igreja, sua história começa em 1962, quando surgiu uma pequena Igreja que visava criar uma missão evangelizadora pelo Brasil e hoje a Igreja atua com mais de 22 mil igrejas espalhadas pelas cinco regiões brasileiras e em 136 países.
Em um quarteirão inteiro, a Igreja abriga além do seu templo religioso, uma emissora de rádio e projetos voltado ao estudo religioso e caridade. O local mantém-se aberto por 24 horas, todos os dias da semana. Os cultos acontecem nos três períodos do dia (manhã, tarde e noite), além das vigílias, que começam a meia-noite. Também são realizadas outras atividades da própria comunidade de fiéis e membros da Igreja. É possível visitar a Igreja através de agendamento e participar de seus cultos indo ou organizando caravanas. Para saber mais, acesse o site da Igreja e obtenha mais informações.
São Paulo é um dos melhores exemplos no mundo para mostrar o quanto a diversidade compõe sua identidade. Em uma cidade que teve sua origem e ainda obtém um número elevado de católicos até hoje, segundo dados do Censo 2010 do IBGE, também existe espaço para outras religiões e crenças. Por isso, um Ponto para a religião islâmica em São Paulo é a Mesquita Brasil, que foi inaugurada em 1952 e preserva a cultura e confraternização dos muçulmanos na cidade.
Os muçulmanos estão presentes no Brasil desde o seu Descobrimento, no ano de 1.500, muitos foram trazidos como para serem escravizados e isso perpetuou-se por muito tempo. Também na Primeira Guerra Mundial, o Brasil recebeu imigrantes muçulmanos e a partir disso a cultura muçulmana começou a ser salientada, devido ao aumento no número de praticantes residentes no país, assim conta o site da Mesquita Brasil, que é a primeira Mesquita da América Latina e está localizada na Avenida do Estado, número 5.282, no bairro do Cambuci, bem como a Sociedade Brasileira Muçulmana, que atua em manter as raízes do islã em solo tupiniquim.
Para saber sobre o funcionamento e entrar em contato com a Sociedade Brasileira Muçulmana, acesse o site da SBM e informe-se sobre os horários e conheça mais sobre o islamismo, que é a segunda religião com mais adeptos no mundo, segundo o site da própria SBM.
Sírios, Libaneses e árabes em geral, destinaram sua vinda ao Brasil, principalmente à cidade de São Paulo, mas o fato mais marcante é que, dentre diversas razões, muitos fugiram da perseguição do governo Otomono, ou Turco, por serem cristãos ortodoxos e não poderem praticar sua religião em uma terra em conflito, é o que informa o site da Arquidiocese do Trono Antioquino na América do Sul.
Muitos são os reflexos da imigração árabe, presente em nosso dia-a-dia até hoje, não só na culinária, mas também na sua tradição de costumes e crenças. A Catedral Ortodoxa é o maior templo dedicado à essa religião e cultura na América do Sul. Com requinte e muita história, a Catedral Ortodoxa Antioquina de São Paulo é a prova do quanto São Paulo é a terra de todos os povos.
Localizada na Rua Vergueiro, 1.515 no bairro do Paraíso, a Catedral possui elementos inspirados na religião e na Basílica de Santa Sofia, que fica em Istambul, capital da Turquia. Inclusive, o material e os sinos foram recentemente trazidos da região turca e revitalizados. O interior da Catedral é composto por pinturas e vitrais com os elementos cristão-ortodoxo e com uma arquitetura moldada para ser um templo referencial e de contemplação.
A Catedral mantém visitas ao público e pessoas interessadas a descobrir um pouco mais sobre a religião ortodoxa. Ela fica aberta de segunda à sábado, com horários alternados e atendimento através da Secretaria da Catedral, espaço para tirar dúvidas e conhecer um pouco mais do templo.
Se interessou e gostaria de conhecer mais a Catedral e um pouco mais da religião Cristã Ortodoxa? Acesse o site da Catedral e fique informado sobre as últimas notícias da igreja e sua comunidade.
A religião mais antiga do mundo também tem seu Ponto em São Paulo! Encostado a Estação Sumaré, da linha Verde do Metrô, está o Centro da Cultura Judaica, um espaço direcionado para conhecer um pouco da origem do Judaísmo e a história de seu povo.
Nele, você conhece um pouco mais dos costumes, objetos considerados sagrados e a memória judaica. O próprio Centro é um edifício arquitetado com principio judeu, pois ele tem uma forma que remete uma Torá (o livro sagrado do Judaísmo), além de ser local com acessibilidade em todos os ambientes.
O Centro propõe um passeio sobre os mais relevantes momentos e ritos da cultura judaica, há uma pequena exposição que fala desde o calendário judaico até episódios memoráveis como o Holocausto, que segundo ao site oficial do Museu de Memória do Holocausto, o fato histórico levou a morte de mais de 06 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, e dentro dessa exposição pode-se acompanhar como os judeus encaram esta tragédia e homenageiam a memória daqueles que sofreram ou sobreviveram a este episódio.
Este ponto referencial da cultura judaica em São Paulo fica na Rua Oscar Freire, número 2.500, ao lado da estação Sumaré do Metrô. O local fica aberto de terça-feira a domingo e feriados, das 12h às 19. Para participar de cursos promovidos pela Casa, como Hebraico, acesse o site e obtenha maiores informações.
Leia também sobre a primeira Sinagoga do Estado de São Paulo e saiba como ela contribuiu na história da cultura judaica em São Paulo.
Entre shopping centers, bares, restaurantes e parques, temos a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, muito charmosa, localizada no ponto mais elevado do outeiro que dominava a região em meados de 1920. Este alto é agora a Avenida Pompeia.
A filha do casal Claudio e Luiza de
Souza sofria de uma doença incurável, rogaram pela cura da filha, dedicando suas
preces à Virgem Maria do Rosário de Nápoles - Itália. Agradecidos pelas preces
atendidas, construíram a Paróquia, cuidada pelo Padre Inocente Radrizzani.
Conhecido apenas como Padre
Inocente, um camiliano altruísta e com desejo de trabalhar para a comunidade, construiu
junto ao bairro: escola, consultório médico, Policlínica com atendimento
gratuito e maternidade, hoje conhecida como Hospital São Camilo.